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Funil em Y no B2B: como integrar inbound e outbound para gerar demanda real


2 de outubro de 2025

Funil em Y no B2B: como integrar inbound e outbound para gerar demanda real

O mercado B2B está cansado de dicotomias: “ou inbound, ou outbound”. O funil em Y B2B propõe uma solução mais prática e orientada a resultado, combinar estratégias de atração (inbound) com prospecção ativa (outbound), alinhadas por critérios de qualificação e por tecnologia. 


Quando bem desenhado, o funil em Y cria um fluxo constante de oportunidades, reduz o ciclo de vendas e aumenta a previsibilidade da receita — especialmente em mercados complexos como indústria, distribuição e serviços técnicos. 


Neste artigo você terá um guia prático, exemplos, caminhos de qualificação e sugestões exclusivas da Canna para implantar o funil em Y na sua operação B2B.


O que é o funil em Y e qual a sua origem?

Durante muito tempo, empresas B2B encararam inbound e outbound como caminhos opostos. De um lado, o inbound prometia escala através de conteúdo, SEO, automação e nutrição de leads. Do outro, o outbound defendia a prospecção ativa, a busca de contas estratégicas e a abordagem direta a decisores. O funil em Y surge justamente para romper essa dicotomia.


A metáfora do “Y” representa duas entradas distintas — inbound e outbound — que convergem em um único pipeline de qualificação. A partir desse ponto comum, os leads são tratados de maneira uniforme, avançando para SQLs (Sales Qualified Leads) e, depois, para oportunidades de vendas.


Mais do que uma representação gráfica, o funil em Y no B2B é uma mudança de mentalidade. Ele mostra que marketing e vendas não precisam escolher entre gerar demanda orgânica ou investir em prospecção ativa. O segredo está em fazer os dois de forma estruturada, conectada e orientada por dados.


Por que o funil em Y no B2B é ideal para o cenário industrial?

No mercado B2B industrial, confiar apenas em inbound ou apenas em outbound pode limitar resultados.


O inbound é poderoso para educar o mercado, gerar credibilidade técnica e construir confiança em escala. Mas ele exige tempo e depende da existência de busca ativa por termos relacionados ao seu produto ou solução. Se a sua solução é inovadora ou pouco conhecida, dificilmente haverá volume suficiente de buscas no Google para sustentar um pipeline.


Já o outbound resolve essa lacuna. Com listas segmentadas e abordagens personalizadas, é possível chegar diretamente a decisores que dificilmente baixariam um e-book ou participariam de um webinar. Essa abordagem ativa acelera a entrada em novos mercados, mas, isolada, tende a gerar alto custo de aquisição e menor escalabilidade.


O funil em Y B2B, portanto, é ideal para empresas industriais porque equilibra os dois lados: inbound como motor de credibilidade e geração de leads escalável; outbound como motor de precisão e abertura de contas estratégicas. A combinação traz previsibilidade e reduz riscos de dependência de apenas um canal.


Como funciona a estrutura do funil em Y?

A estrutura do funil em Y combina três pilares fundamentais: conteúdos, mídia e tecnologia.


1. A “posição” do Y


No braço do inbound, temos a produção de conteúdo educativo, a otimização para SEO e o uso de mídia paga para ampliar alcance. Esse braço se conecta a automações que nutrem os leads e os pontuam com base em comportamento e perfil.


  • Ramo esquerdo — Inbound: conteúdo educativo, SEO, blogs, e-books, webinars, social organic (LinkedIn), anúncios de topo e meio do funil de vendas. Objetivo: gerar MQLs via interesse e comportamento.


No braço do outbound, entram listas de prospecção, cadências de contato (e-mail, telefone, LinkedIn), campanhas de ABM (Account-Based Marketing) e ativações em eventos. Aqui o foco é gerar leads qualificados pelo fit da conta, independentemente da intenção explícita no momento da abordagem.


  • Ramo direito — Outbound: listas segmentadas, cold outreach (email + telefone + LinkedIn), campanhas ABM e ativação por eventos. Objetivo: gerar MQLs por fit estratégico.


Esses dois fluxos convergem em um ponto único de qualificação, geralmente controlado por um time de SDRs. É nesse ponto que entram critérios claros de passagem de MQL para SQL: cargo, porte da empresa, interesse demonstrado, interação com o time. 

  • Convergência (ponto do Y): conjunto de critérios e triggers que definem quando um lead vira SQL e é passado para vendas.


2. Conteúdos por etapa

  • Topo (Awareness / Inbound): artigos técnicos, posts LinkedIn, vídeos curtos que geram tráfego.

  • Meio (Consideration): whitepapers, webinars técnicos, estudos de caso, comparativos.

  • Fundo (Decision): demos, trials, propostas técnicas, ROI calculators.

  • Outbound complementa com: scripts focados em dores, mensagens personalizadas por setor/cargo, convites para webinars/ reuniões.


3. Automação e CRM

  • Automação (MA): nutrição programada, scoring por comportamento, fluxos dinâmicos. (Ex.: RD Station, HubSpot, Marketo)

  • CRM: registrar origem, estágio, notas de contato, atividade do SDR, SLA de follow-up e status de nutrição. (Ex.: HubSpot CRM, Salesforce, Pipedrive)

  • Integração: MA → CRM com campos claros: origem_canal, campanha_id, lead_score, data_MQL, responsável_SDR.


Com isso, marketing e vendas falam a mesma língua, e o pipeline deixa de ser uma disputa de canais para se tornar uma máquina integrada de geração de demanda.


Como qualificar leads vindos de cada canal no funil em Y B2B?

Um funil em Y no B2B só funciona bem se houver disciplina na qualificação. Isso significa que inbound e outbound devem ser avaliados com critérios equivalentes. Não basta gerar muitos leads por inbound se eles não têm fit com a sua solução, assim como não basta montar listas outbound se os contatos não têm poder de decisão.


Para resolver isso, empresas de alta performance criam sistemas de scoring que combinam fit (tamanho da empresa, segmento, cargo do contato) e interesse (downloads, visitas a páginas-chave, interações em cadências). Essa combinação reduz desperdícios, garante foco no lead certo e aumenta a taxa de conversão em SQL.


Além disso, o SLA (Service Level Agreement) entre marketing e vendas é fundamental

Dica BaCanna sobre funil em y B2B

Exemplos de critérios práticos (MQL → SQL)


Campos/variáveis sugeridas no CRM:

  • Fit por empresa: setor, porte, região.
  • Fit por cargo: decisor ou influenciador.
  • Comportamento: downloads, visitas a página de preços, participação em webinar.
  • Score mínimo: por exemplo, >50 pontos.
  • Interesse explícito: solicitação de demo, resposta favorável ao outreach.


Exemplo de critérios simples:

  • Empresa com faturamento > R$10M (fit) → +20 pts
  • Cargo = Diretor / VP → +15 pts
  • Download e-book + inscrição webinar → +10 pts
  • Visita página “Produtos” > 2 vezes → +10 pts
  • Interação com SDR (resposta ao e-mail/outreach) → trigger manual de MQL → SQL


SLA e regra de passagem

  • MQL → primeiro contato SDR: dentro de 24 horas.
  • Tentativas de contato (SDR): 6 tentativas em 14 dias (ex.: 2 chamadas, 3 e-mails, 1 LinkedIn).
  • Tempo para Converter MQL → SQL (meta): 7–14 dias dependendo do ticket.
  • Feedback do SDR → marketing: razões de desqualificação registradas no CRM (para otimizar campanhas).


Ferramentas e recursos: automação, SDRs, marketing de conteúdo

O funil em Y B2B depende da integração entre ferramentas de inbound, outbound e CRM. Plataformas de automação de marketing cuidam da captura, nutrição e scoring de leads inbound. CRMs organizam pipeline e ciclos de vendas. Ferramentas de sales engagement permitem cadências outbound mais inteligentes.


Mas tão importante quanto a tecnologia é o time. Para o braço inbound, profissionais de conteúdo, SEO e mídia são fundamentais. Para o braço outbound, SDRs bem treinados fazem toda a diferença. 


Dica BaCanna: para a convergência, líderes que garantem a disciplina de dados e feedback contínuo entre marketing e vendas.

Ferramentas recomendadas para aprimorar funil em y no B2B

Como medir o ROI do funil em Y no B2B?

No ambiente B2B, onde ciclos de venda podem durar meses ou até anos, medir o ROI não é apenas uma questão de olhar para o custo por lead (CPL) ou para o volume de oportunidades. O que realmente importa é a capacidade de conectar as duas pontas do funil até a geração de receita previsível.



Enquanto no inbound B2B acompanhamos métricas como custo por lead, taxa de conversão de MQL para SQL e engajamento de conteúdo, no outbound o foco está em taxas de resposta, taxa de conexão com decisores e número de reuniões agendadas. 


Quando esses dois fluxos convergem, o ROI deve ser medido com base em indicadores financeiros concretos, como CAC (Custo de Aquisição de Cliente), LTV (Lifetime Value) e payback médio.

potencializar funil em Y no B2B

No B2B industrial, essa análise é ainda mais estratégica: não basta saber se uma campanha trouxe leads, mas sim se esses leads estão dentro do perfil ideal de cliente (ICP), se avançaram no pipeline e se resultaram em contratos de longo prazo. 


É esse nível de detalhamento que torna o funil em Y B2B tão poderoso, pois ele permite enxergar de forma integrada quanto cada real investido em inbound e outbound contribui para a geração de receita.


Medir o ROI exige que você consiga conectar resultados de negócios às fontes de origem do lead. Abaixo, uma forma prática e um exemplo para ilustrar.

acompanhar métricas de forma prática no funil em Y B2B

Observação: números acima são ilustrativos. A utilidade está em ensinar como calcular e comparar cenários (testar variações de taxas e investimentos para encontrar o equilíbrio ideal).


A visão da Canna: o funil em Y como motor de crescimento previsível

Na Agência Canna, enxergamos o funil em Y como muito mais do que uma representação gráfica: ele é a tradução prática da realidade de vendas no B2B industrial. Não existe empresa que dependa apenas de conteúdo orgânico e não existe operação sólida que viva apenas de prospecção ativa. O equilíbrio entre os dois é o que garante consistência e previsibilidade de resultados.


Nossa metodologia de atuação foi construída justamente para resolver esse desafio. Com mais de 15 anos de experiência em marketing B2B e um histórico comprovado de resultados em indústrias, distribuidores e empresas de serviços técnicos, sabemos que o sucesso não está em escolher entre inbound ou outbound, mas em integrar os dois de forma estratégica e orientada por dados.



É por isso que trabalhamos lado a lado com nossos clientes, com uma abordagem que combina:

  • Diagnóstico técnico+estratégico: entendemos conteúdo, mídia e maturidade comercial.

  • Implementação de stack (RD Station/HubSpot + CRM + sales engagement) com integrações e automações.

  • Playbooks e treinamento: roteiros SDR, templates de email e cadências testadas para indústrias e distribuidores.

  • Medição e governança: dashboards com CPL, MQL→SQL, CAC e payback para tomada de decisão.


Mais do que leads, nosso objetivo é gerar demanda real, com métricas claras de ROI e impacto direto no crescimento do negócio. Essa é a essência do marketing B2B que praticamos na Canna — pragmático, orientado a resultados e 100% conectado às metas comerciais do cliente.


Se você quer um piloto prático do funil em Y no seu negócio, com diagnóstico inicial, checklist MQL/SQL e uma simulação de ROI, conheça nosso trabalho em Marketing B2B e fale com a Canna.


Você está pronto para começar?

A hora certa é sempre agora! O seu negócio está a um passo de iniciar uma nova jornada rumo ao sucesso e a Canna é o combustível certo para a sua empresa chegar mais longe.


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